Vários ativistas da Climáximo pintaram, este domingo, a ponte do museu MAAT e a sede da EDP num protesto contra "os ataques mortíferos" da empresa.
Nas imagens, que pode ver na galeria acima, é possível ler-se a frase: "Fechar centrais de gás", num protesto que "denuncia as práticas de 'greenwashing' e as mentiras da EDP ao proclamarem-se 'verdes'".
"A EDP fechou a central a carvão sem garantir as condições de justiça e de trabalho para os trabalhadores ao mesmo tempo que bloqueou uma real transição energética. Esta empresa é responsável por estarmos presos à utilização de gás 'natural'. Este combustível fóssil foi introduzido em Portugal para produção de eletricidade em 2000, altura em que esta empresa e os governos sabiam perfeitamente que fazê-lo era condenar milhares de pessoas à morte, através de eventos catastróficos como os incêndios de 2017 ou a seca e a falta de água com que atualmente nos deparamos", explica a porta-voz desta ação.
A Climáximo aponta ainda que esta é a 6.ª ação feita por apoiantes do grupo em duas semanas. O protesto acontece num dia em que se realiza a Meia Maratona, que condiciona a zona ribeirinha de Lisboa.
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