Guarda prisional apanhado a introduzir droga e telemóveis na prisão
Material era-lhe dado pela companheira de um recluso.
© Global Imagens
País Justiça
O Ministério Público (MP) no DIAP Regional do Porto deduziu acusação contra seis arguidos, sendo um deles guarda prisional, outro é a companheira de um arguido recluso (também acusado), e os restantes três outros reclusos.
Segundo revelou em nota a Procuradoria-Geral Distrital do Porto (PGDP), é-lhes imputada a prática, quanto ao arguido guarda prisional, de dois crimes de corrupção passiva. Quanto aos restantes, um está acusado da autoria de um crime de corrupção ativa, e os demais em coautoria pelo mesmo crime.
De acordo com a acusação, o arguido guarda prisional, no ano de 2017, "a troco do pagamento ou promessa de vantagens patrimoniais, acedeu a introduzir ou permitir a introdução no estabelecimento prisional onde exercia funções, de telemóveis, cartões SIM e cabos, e ainda, por uma vez, de estupefaciente", pode ler-se.
Estes produtos tinham como destino os restantes arguidos reclusos e ainda venda a terceiros.
De acordo com a acusação, tal sucedeu por três ocasiões, na última das quais o guarda prisional acabou por ser apanhado por colegas.
Tinha na sua posse telemóveis e estupefaciente, acondicionados dentro de pacotes de leite, material que lhe tinha sido passado pela arguida não reclusa.
Este material chegou-lhe com recurso a fios ao longo da vedação do estabelecimento.
"O Ministério Público computou as vantagens pagas e prometidas no valor global de 700 euros, requerendo o decretamento da sua perda a favor do Estado. A prática do crime de tráfico de estupefaciente conheceu tratamento em processo autónomo", revela por fim a nota.
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