Salgado detido por risco de destruição de documentos
A detenção de Ricardo Salgado terá sido precipitada por existir o risco de destruição de documentos, avança o Diário Económico. O antigo presidente executivo do BES chegou ao Tribunal Central de Instrução Criminal cerca das 10h30 para ser ouvido na qualidade de arguido pelo juiz Carlos Alexandre, no âmbito da operação Monte Branco, que investiga a maior rede de branqueamento de capitais em Portugal.
© Reuters
País Monte Branco
A detenção de Ricardo Salgado, esta manhã, na sua casa em Cascais, aconteceu por alegadamente haver o risco de destruição de documentos, apurou o Diário Económico e, ao que tudo indica, o ex-banqueiro utilizava também telefones encriptados nas suas comunicações.
Há cerca de um mês, que Ricardo Salgado estava no seu escritório pessoal no Hotel Estoril Palácio, depois de sair do cargo de presidente executivo do BES, tendo hoje sido detido, conforme avançou o Correio da Manhã, numa operação desencadeada pelo Ministério Público, com o apoio de inspetores tributários liderados pelo juiz Carlos Alexandre.
É aliás Carlos Alexandre quem está a ouvir, desde as 10h30 no Tribunal Central de Instrução Criminal, Ricardo Salgado na qualidade de arguido no âmbito da operação Monte Branco, que investiga a maior rede de branqueamento de capitais em Portugal, esclarece fonte da instuição judicial.
Também a Procuradoria-Geral da República, numa nota enviada à comunicação social, confirma a detenção do ex-banqueiro. "No âmbito do processo Monte Branco, o Ministério Público (DCIAP) tem vindo a realizar várias diligências que culminaram com a detenção de Ricardo Salgado no dia de hoje [quinta-feira]", refere a nota da PGR, citada pela agência Lusa.
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