A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reúne-se esta sexta-feira pela primeira vez com os sindicatos representativos dos médicos, enfermeiros e farmacêuticos, dando início às negociações salariais reivindicadas pelas estruturas sindicais.
Junto ao ministério da Saúde, Joana Bordalo e Sá, presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) disse aos jornalistas que espera que a negociação ocorra "de forma séria, honesta, sem jogos de bastidores e que não dure os 19 meses", realçando que "precisamos de respostas rápidas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"A Saúde não pode mesmo esperar de todo e, portanto, acima de tudo, nós vimos com boa fé, com soluções das diversas matérias", afirmou, lembrando que os médicos em Portugal continuam a ser "dos mais mal pagos a nível europeu".
A responsável recordou ainda que para a FNAM "nunca foi só uma questão salarial" e daí entender que o acordo prévio "não foi um bom acordo para os médicos, tanto é que não permitiu fixar mais médicos no SNS".
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