"Reforços" na saúde? "LVT e Algarve têm de ter toda a nossa atenção"

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, visitou o Algarve e falou sobre o "reforço" do verão.

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© Gerardo Santos / Global Imagens

Teresa Banha
10/05/2024 17:47 ‧ 10/05/2024 por Teresa Banha

País

Saúde

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, falou, esta sexta-feira, aos jornalistas, sobre o plano de contingência durante o verão.

"É uma altura em que os profissionais têm merecidas férias. Não há nenhuma novidade. Todos os anos esta situação se repete, há mais pressão nesta altura", afirmou, falando depois sobre a Unidade Local de Saúde do Algarve, e referindo que existe um "plano", mas que são precisos "reforços".

"No final da próxima semana ou no início da semana seguinte, quer a região de Lisboa e Vale do Tejo [LVT], quer do Algarve, serão olhadas com um cuidado ainda maior ou adicional. Todo o país enfrenta dificuldades, mas Lisboa e Vale do Tejo e Algarve são áreas que têm de ter a nossa atenção e todos os recursos necessários para conseguirmos mobilizar as nossas equipas profissionais de saúde", considerou.

A responsável pela pasta da Saúde sublinhou ainda, sem "desmerecer" qualquer outra profissão, que "se há profissionais têm bem noção daquilo que são as necessidades em saúde e aquilo que é o compromisso ético são os profissionais de saúde".

As declarações foram feitas em Loulé, no distrito de Faro, no âmbito da inauguração do novo edifício do INEM do Algarve.

Já esta semana foram aprovadas pelo Parlamento quatro audições sobre as condições financeiras e de funcionamento do INEM, incluindo a da ministra da Saúde, na sequência de pedidos apresentados pelas bancadas do Chega e do PSD.

A pedido do Chega, os deputados vão ouvir a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, enquanto o PSD solicitou as audições dos presidentes do INEM, do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar e do Colégio da Competência em Emergência Médica da Ordem dos Médicos.

O Chega pediu a audição de Ana Paula Martins alegando que, de acordo com as "informações veiculadas pela imprensa", o INEM enfrenta uma "grave crise financeira, que compromete a sua capacidade de manter em funcionamento a rede" de ambulâncias e de helicópteros que são acionados nas situações de emergência médica.

Já a bancada social-democrata alegou, no seu pedido de audições, que a "inegável degradação dos meios materiais" do INEM tem "prejudicado a prestação de socorro de emergência" às populações.

"No último trimestre do ano passado, chegaram a estar fora de serviço cerca de 80 ambulâncias e viaturas médicas do INEM, por mais de um mês, devido a falta de condições de funcionamento", realçou o PSD.

[Notícia atualizada às 17h50]

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