O alerta foi dado pelas 17h15 e no momento não se encontrava ninguém na unidade hoteleira, localizada no Largo do Canto, próximo do Jardim Público da cidade.
Segundo o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, há indícios de que as chamas terão começado na lavandaria e alastrado aos restantes pisos, sendo que no último andar, onde não vivia ninguém, existiria uma quantidade desordenada de roupa e outros objetos.
O autarca adiantou à agência Lusa que as duas pessoas desalojadas, residentes no piso inferior, que ficou afetado pela água do combate ao fogo, são dois homens de meia-idade e vão ser encaminhados para uma casa de emergência do município.
O imóvel, destruído pelas chamas, tinha quatro pisos e nos dois do meio funcionava a pensão, até quinta-feira ocupada com hóspedes.
O comandante dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, Luís Marques, adiantou que quando os bombeiros chegaram ao local o primeiro piso ardia com intensidade e a prioridade foi confinar o incêndio ao edifício, numa zona com ruas muito estreitas e de difícil acesso.
"Estamos a falar de casas em madeira, com paredes em tabique, com telhados também expostos. A primeira missão foi tentar confinar o incêndio a este edifício e depois proceder ao controlo do incêndio", sublinhou Luís Marques.
De acordo com o comandante dos Bombeiros da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, os acessos são uma dificuldade nesta área e foi necessário unir mangueiras para chegar ao local.
Pela mesma hora a corporação foi acionada para mais duas ocorrências, uma delas com feridos e necessidade de desencarceramento.
No combate às chamas estiveram envolvidos 44 operacionais, apoiados por 15 viaturas.
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