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Renda mediana de novos contratos com aumento homólogo de 10,5%

A renda mediana dos novos contratos de arrendamento de habitação registou um aumento homólogo de 10,5% no primeiro trimestre, para 7,46 euros por metro quadrado, desacelerando face à subida de 11,6% do trimestre anterior, divulgou hoje o INE.

Renda mediana de novos contratos com aumento homólogo de 10,5%
Notícias ao Minuto

11:27 - 27/06/24 por Lusa

Economia INE

Segundo os dados provisórios das "Estatísticas de Rendas da Habitação ao Nível Local" publicadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em cadeia, face ao último trimestre de 2023, a renda mediana recuou 3,2% no primeiro trimestre.

Já em número, os 25.472 novos contratos de arrendamento celebrados de janeiro a março representam um aumento homólogo de 0,9%.

Face ao primeiro trimestre de 2023, a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III, sendo que as rendas mais elevadas se registaram na Grande Lisboa (12,12 euros/m2), Península de Setúbal (9,29 euros/m2), Algarve (8,78 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (8,13 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (8,11 euros/m2).

De janeiro a março, o INE aponta também um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando, com crescimentos iguais ou superiores a 15%, Guimarães (19,5%), Vila Nova de Famalicão (18,3%), Coimbra (15,2%) e Braga (15,0%).

"Lisboa apresentou a maior renda mediana (15,25 euros/m2), embora uma taxa de variação homóloga (4,9%) inferior à nacional (10,5%)", nota.

No primeiro trimestre de 2024, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa e da Península de Setúbal registaram rendas medianas superiores à nacional (7,46 euros/m2), mas taxas de variação homóloga diferenciadas.

Deste conjunto, o INE destaca, com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados e aumento homólogo do valor das rendas inferior ao do país (10,5%), os municípios de Lisboa (15,25 euros/m2 e 4,9%), Odivelas (10,10 euros/m2 e 9,3%), Sintra (9,47 euros/m2 e 8,4%), pertencentes à Grande Lisboa, e o município de Setúbal (8,91 euros/m2 e 8,4%) da sub-região da Península de Setúbal.

Na Área Metropolitana do Porto, os municípios do Porto (12,13 euros/m2 e 7,2%), Matosinhos (10,16 euros/m2 e 8,9%) e Vila Nova de Gaia (8,61 euros/m2 e 9,8%) registaram rendas medianas superiores à referência nacional e variações homólogas inferiores.

Nesta sub-região, apenas o município de Santa Maria da Feira (5,23 euros/m2 e 12,0%) apresentou uma taxa de variação homóloga superior à do país, embora tendo registado um valor mediano de renda inferior.

Entre os restantes municípios com mais de 100 mil habitantes, Coimbra (7,89 euros/m2 e 15,2%) e Braga (7,50 euros/m2 e 15,0%), apresentaram valores medianos de renda e taxas de variação homóloga superiores às referências nacionais.

O Funchal (9,43 euros/m2 e 7,4%) registou também uma renda mediana superior à do país, mas uma variação homóloga inferior.

Já o número de novos contratos diminuiu, em relação ao trimestre homólogo, em 13 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, evidenciando-se o Funchal (-11,5%), Oeiras (-11,4%), Seixal (-10,9%), Guimarães (-10,6%) e Sintra (-10,0%).

[Notícia atualizada às 11h44]

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