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França? "Não há razão para alarme generalizado, vamos aguardar"

Lembrando a grande comunidade portuguesa que o país acolhe, Montenegro destacou que França "diz muito" a Portugal e reiterou que é necessário "aguardar" pela segunda volta as eleições legislativas.

França? "Não há razão para alarme generalizado, vamos aguardar"
Notícias ao Minuto

20:11 - 01/07/24 por Notícias ao Minuto

País Montenegro

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse esperar, esta segunda-feira, que possa sair um "governo moderado" e cooperante das legislativas em França, admitindo, contudo, que não ficou propriamente surpreendido e que é necessário "aguardar" após a vitória da extrema-direita nas eleições de domingo. 

Em declarações à RTP em Frankfurt, onde se deslocou para assistir ao jogo entre Portugal e a Eslovénia, a contar para os oitavos de final do Euro'2024, Montenegro referiu que os resultados de domingo "não foram propriamente surpreendentes" e acabaram por "bater muito certo" com as projeções.

Contudo, lembrou que há ainda uma segunda volta e referiu: "O que eu desejo é que possa sair desse resultado um governo moderado, que possa cooperar com o presidente francês e com toda a dinâmica da politica interna e externa da França".

"Não há também razão para haver um alarme generalizado, vamos aguardar serenamente o pronunciamento dos franceses e, depois, naturalmente, ter o quadro institucional que do ponto de vista interno se vai formar, com um novo governo, com um novo parlamento, e continuar a ter uma França, como temos hoje - um parceiro prioritário das relações bilaterais, das relações à escola Europeia e na União Europeia e também das relações nos cenários internacionais em que intervimos juntos, na NATO, nas Nações Unidas", sublinhou.

Lembrando a grande comunidade portuguesa que o país acolhe, destacou que França "nos diz muito" e reiterou que é necessário "aguardar". 

A União Nacional (Rassemblement Nationale, no original francês) foi o partido mais votado na primeira volta das eleições legislativas francesas de domingo, com 33% dos votos, à frente da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP, 28,5%) e dos centristas Juntos pela República, que integra o partido do Presidente Emmanuel Macron (22%).

A segunda volta das eleições legislativas decorre no próximo domingo, 7 de julho.

Leia Também: "Extrema-direita é perigo para França e para Europa", considera Lamy

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