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PJ desmantela rede criminosa que operava nos Países Baixos e em Portugal

Foram detidos dois cidadãos estrangeiros, de 48 e 52 anos. Um dos centros de operações deste grupo criminoso estava situado na zona metropolitana de Lisboa.

PJ desmantela rede criminosa que operava nos Países Baixos e em Portugal
Notícias ao Minuto

11:59 - 03/07/24 por Notícias ao Minuto

País Operação Labirinto

A Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária (PJ) desmantelou uma rede criminosa estruturada que operava nos Países Baixos e em Portugal. Duas pessoas foram detidas.

Em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a PJ explica que a desarticulação da rede criminosa aconteceu no âmbito da Operação Labirinto, de combate ao tráfico internacional de estupefacientes por via marítima, que decorreu nos últimos dias.

A operação foi realizada simultaneamente nos dois países e "permitiu desmantelar a infraestrutura do grupo de crime organizado indiciado por tráfico de droga, participação em organização criminosa, rapto, tomada de reféns e sequestro", lê-se na nota.

Foram detidos dois cidadãos estrangeiros, de 48 e 52 anos, um deles alvo de pedido de detenção por parte dos Países Baixos, e outro procurado internacionalmente pela Interpol e sobre o qual pendem vários mandados de captura pelo crime de homicídio.

No âmbito da operação, a PJ realizou duas buscas, das quais resultou a apreensão de elevadas quantidades de dinheiro, vários veículos topo de gama, bens de luxo, sistemas de comunicações e diverso equipamento informático.

Na sequência das investigações desenvolvidas, foi, ainda, possível identificar um dos centros de operações deste grupo criminoso, situado na zona metropolitana de Lisboa, local onde o suspeito residia e a partir do qual dirigia e coordenava as operações.

"A organização praticou vários crimes violentos que visaram tomar posse da droga através do uso da força e com recurso a armas de guerra. Dado o grande potencial económico, os seus membros dispunham de fortes medidas de segurança e autoproteção, nomeadamente de meios avançados de transmissão de informação, tanto a nível individual como o utilizado no uso de contra medidas policiais", refere ainda, a PJ.

Os detidos serão presentes às autoridades judiciárias competentes para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

Leia Também: Potenciais riscos de nova droga detetada em Portugal em "análise", diz PJ

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