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FNAM acusa Governo de "falta de vontade em negociar" e ameaça com greves

Segundo o sindicato, que diz ter demonstrado disponibilidade para reunir na primeira semana de julho, dias 2 ou 5, "ainda não recebeu convocatória para nova reunião para revisão do protocolo negocial".

FNAM acusa Governo de "falta de vontade em negociar" e ameaça com greves
Notícias ao Minuto

12:53 - 03/07/24 por Notícias ao Minuto

País Médicos

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) acusou o Ministério da Saúde, liderado por Ana Paula Martins, de "falta de vontade política em negociar com médicos" e ameaça com novas greves.

"Depois de ter cancelado a reunião negocial marcada a 25 de junho com a FNAM, para revisão do protocolo negocial, ainda não enviou nova convocatória. É assim demonstrada falta de vontade política em negociar com os médicos, de forma a garantir um Serviço Nacional de Saúde (SNS) que dê resposta à população", lê-se num comunicado da federação, a que o Notícias ao Minuto teve acesso.

Segundo a FNAM, que diz ter demonstrado disponibilidade para reunir na primeira semana de julho, dias 2 ou 5, "ainda não recebeu convocatória para nova reunião para revisão do protocolo negocial".

Recorde-se que a FNAM enviou, no início de junho, uma contra-proposta de protocolo negocial com a inclusão da revisão das grelhas salariais, com propostas que "visam a melhoria das condições de trabalho e progressão de todos os médicos, assim como a reintegração do internato médico na carreira, entre outras", esclareceu o sindicato.

Neste intervalo de tempo, a FNAM esclarece que apenas recebeu "convocatórias para reuniões online, enviadas na véspera, onde o ministério apresentou projetos de decreto-lei, de forma apressada, como foi o dos concursos para admissão de médicos na carreira e uma proposta de alteração à forma de pagamento do trabalho suplementar dos médicos, que será apresentado em Conselho de Ministros amanhã, dia 4 de julho".

O ministério demonstra, "até agora, inflexibilidade para a negociação com os médicos", frisa ainda, acrescentando que "caso o Ministério da Saúde continue sem demonstrar vontade real em negociar", serão intensificadas "as medidas de luta, com greve ao trabalho suplementar nos Cuidados de Saúde Primários e greve geral nacional, para todos os médicos".

A FNAM conclui a nota a destacar que o seu objetivo "não é bater recordes de acordos negociais ou fazer cumprir o programa do Governo, mas sim lutar pela melhoria das condições de trabalho de todos os médicos e das suas grelhas salariais".

Leia Também: Governo quer trabalho suplementar ao preço do trabalho normal, acusa FNAM

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