Coimbra "está a fixar mais pessoas" com "mais empregos e oportunidades"
O presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, realçou hoje que o concelho está a fixar mais residentes, considerando que isso é resultado das políticas adotadas pelo executivo nos últimos três anos.
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País Coimbra
"Coimbra está a fixar mais pessoas, o que é tão fundamental em todos os setores, porque há novas dinâmicas, mais empregos e recentes e variadas oportunidades", afirmou José Manuel Silva.
O autarca citava dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da base de estatísticas Pordata, ao intervir na sessão solene comemorativa do Dia da Cidade e feriado municipal.
"Depois de, em 2021, Coimbra baixar para a casa dos 141 mil residentes, recuando para os baixos valores de 1992, em 2023 [...] voltou a superar o limiar dos 143 mil residentes, uma fasquia que já não ultrapassava desde 2012", afirmou.
Para José Manuel Silva, "este é o mais importante sinal de que, agora, Coimbra está a ser governada com a estratégia correta e a liderança adequada".
"Depois do lento declínio de duas décadas, finalmente voltámos a crescer demograficamente", congratulou-se.
Eleito em 2021 pela coligação Juntos Somos Coimbra, que reúne PSD, CDS-PP, PPM e outras formações políticas, o autarca enfatizou que o país e a "epopeia portuguesa nasceram em Coimbra", escolhida pelo fundador da nacionalidade "como capital de Portugal e como cidade da sua residência eterna", na Igreja de Santa Cruz, Panteão Nacional onde "jazem os dois primeiros reis", D. Afonso Henriques e D. Sancho I.
"Tem um significado muito especial a presença em Coimbra do alcaide da bela cidade de Zamora [Francisco Guarido], cuja catedral D. Afonso Henriques escolheu para se armar cavaleiro. Culmina hoje a feliz geminação das nossas duas cidades que, partilhando a história passada, querem agora construir um futuro comum", sublinhou o antigo bastonário da Ordem dos Médicos.
José Manuel Silva salientou ainda, a propósito dos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, ter sido "a partir das margens do Mondego que se escreveu a gloriosa história de Portugal", tendo o poeta imortalizado Coimbra na obra épica "Os Lusíadas".
"Coimbra está a passar por um profundo processo de transformação e modernização, que vai tornar a cidade mais humana, mais cosmopolita e mais agradável", disse.
A cerimónia do Dia da Cidade, no Convento de São Francisco, incluiu a entrega de 17 distinções honoríficas a trabalhadores da autarquia, munícipes, associações e empresas, a entrega do Prémio de Literatura Biográfica Miguel Torga ao escritor António Cândido Franco, pela obra "O firmamento é negro e não azul -- A vida de Luiz Pacheco", e a assinatura do acordo de geminação entre Coimbra e Zamora, em que participou o autarca espanhol Francisco Guarido.
Na entrega do prémio Miguel Torga, além do autor galardoado, usou também da palavra o presidente da direção da Associação Portuguesa de Escritores (APE), José Manuel Mendes.
Interveio também na sessão o presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, Emílio Torrão.
No exterior, dezenas de pessoas manifestaram-se contra a atribuição da medalha de ouro do município à Associação de Defesa e Apoio da Vida (ADAV), por ser contra a eutanásia e a interrupção voluntária da gravidez.
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