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Editora acusada de não publicar livros pelos quais cobrou (e de ameaças)

A Edições Hórus reconhece que "nem tudo é perfeito" e que por vezes surgem "contratempos", mas garante que o caso foi "exacerbado", uma vez que as acusações são feitas com base em "três testemunhos".

Editora acusada de não publicar livros pelos quais cobrou (e de ameaças)
Notícias ao Minuto

12:24 - 10/07/24 por Notícias ao Minuto

País Livros

A Edições Hórus está a ser acusada por vários escritores de não cumprir contratos após o pagamento e até de ameaças.

De acordo com a TVI, que avança com a informação, pelo menos três escritores pagaram à editora para a publicar os seus livros, mas nunca receberam as obras nem o retorno do dinheiro.

Uma das queixosas garante mesmo que pagou "800 euros" por 200 livros, 100 para ela e 100 para a editora, assinou contrato, até que "começaram a responder cada vez menos aos e-mails, a demora começou a ser muita" e até hoje não recebeu nem um livro.

No entanto, o livro de Irina Oliveira, 'A Sombra do Papagaio', existe e está inclusive à venda.

Situação semelhante aconteceu com Maria, nome fictício. À TVI, a escritora contou que pagou 400 euros por 60 livros mas que nunca viu o seu livro publicado. Depois de vários contactos por e-mail, tentou falar com a editora por telefone mas ninguém a atendeu e nunca encontrou ninguém na morada que tem no contrato que celebrou com a Edições Hórus. Porém, recebe já recebeu várias ameaças devido a este caso.

A TVI revela ainda mais um caso, o de Elisabete que, tal como Irina, pagou 800 euros para receber 100 livros, que nunca chegou a ver publicados. Também esta queixosa relata "ameaças por parte da proprietária da editora" que nunca chegou a ver.

Na página de Facebook da Edições Hórus, Inês Nabais, a proprietária da empresa, reagiu à reportagem do canal de Queluz, garantindo que trata-se de "alegações que, para além da mal fundamentadas, são profundamente imprecisas, caluniosas e ofensivas" e que o caso foi "exarcebado".

Apesar disso, admite que "nem tudo é perfeito" e que por vezes surgem "contratempos".

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