POUPANÇA NO MINUTO
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Não há duas sem três. Ex-logótipo do Governo novamente distinguido
Trata-se da terceira distinção concedida à identidade visual simplificada do anterior Governo.
© Graphis
País Governo
Já dizia o provérbio que “não há duas sem três”. O logótipo do Governo de António Costa, que se destacou pelas críticas vincadas da oposição, inclusivamente por parte dos membros do atual Executivo, voltou a ser reconhecido. Nesta terceira distinção, a antiga identidade visual dos órgãos governamentais foi brindada com a prata nos Graphis Design Awards 2025, da editora Graphis.
“O sistema de identidade visual concebido para o Governo português atua em diversas instâncias físicas e digitais. É perfeitamente escalável, adaptável e capaz de realizar uma multiplicidade de comportamentos dinâmicos. A sua eficácia e contemporaneidade são únicas no panorama das identidades governamentais”, lê-se na apreciação.
Antes, o polémico projeto encomendado ao atelier de Eduardo Aires foi distinguido com o segundo lugar nos PRINT Awards, da revista Print Magazine, na categoria de Branding e Identidade, já depois de ter sido galardoado com o Ouro na categoria de Branding, numa cerimónia organizada pelo Clube de Criativos de Portugal (CCP).
Saliente-se que, muito antes da campanha para as eleições Legislativas, Luís Montenegro tinha-se comprometido a deixar de utilizar o símbolo institucional do Governo de Costa, que simplificou a imagem, retirando a esfera armilar, as quinas e os castelos.
"É que faz toda a diferença, nós no nosso projeto não fazemos sucumbir as nossas referências históricas e identitárias a uma ideia de ser mais sofisticados, connosco não há disso. Já chega de política de plástico", disse, na altura, no âmbito de uma iniciativa do Conselho Estratégico Nacional.
Ainda assim, o atual primeiro-ministro também não se livrou de polémicas, já que a decisão de regressar ao logótipo antigo - a primeira tomada pelo Executivo de Direita - foi encarada pela deputada socialista Isabel Moreira como uma "campanha conservadora" e "uma colher de alegria" dada ao partido de extrema-direita Chega. Também o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, se juntou às críticas, tendo atirado que "quando não se tem mais nada para oferecer, oferecem-se logótipos".
Leia Também: Ainda... o logótipo. As 'trocas', as polémicas (e versão antiga premiada)
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