Governo português a "acompanhar com toda a atenção" eleições na Venezuela

A declaração de José Cesário surge após uma delegação do Partido Popular Europeu (PPE) de acompanhamento às eleições presidenciais venezuelanas, onde estava integrado o eurodeputado português Sebastião Bugalho, ter ficado retida no aeroporto de Caracas.

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© Paulo Spranger/ Global Imagens

Notícias ao Minuto com Lusa
27/07/2024 16:25 ‧ 27/07/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Venezuela

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, afirmou que o Governo português "está a acompanhar com toda a atenção" a situação política na Venezuela.

 

"O Governo está a acompanhar com toda a atenção através da nossa Embaixada e dos nossos consulados na Venezuela. Evidentemente a nossa preocupação é só uma: a segurança da comunidade portuguesa", disse em declarações à SIC Notícias.

A declaração de José Cesário surge após uma delegação do Partido Popular Europeu (PPE) de acompanhamento às eleições presidenciais venezuelanas, onde estava integrado o eurodeputado português Sebastião Bugalho, ter ficado retida no aeroporto de Caracas e depois expulsa, na sexta-feira.

Segundo fontes do PPE, a decisão das autoridades venezuelanas deveu-se ao facto de o partido ter votado várias resoluções no Parlamento Europeu.

Sebastião Bugalho impedido de entrar na Venezuela. Ia observar eleições

Sebastião Bugalho impedido de entrar na Venezuela. Ia observar eleições

Delegação onde estava incluído o eurodeputado português tinha como missão observar as eleições presidenciais - que acontecem no domingo. Regressou no voo seguinte para Madrid, Espanha.

José Miguel Pires com Teresa Banha e Lusa | 22:42 - 26/07/2024

No mesmo dia, o Presidente do Panamá, José Raúl Mulino, denunciou também que um avião que transportava vários ex-chefes de Estado que viajavam para a Venezuela para participar como observadores nas eleições foi impedido de levantar voo.

Sublinhe-se que mais de 21 milhões de venezuelanos estão habilitados a votar nestas eleições presidenciais, cuja campanha eleitoral ficou marcada por um clima de grande tensão no país, em plena crise económica, social e política.

O atual chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), vai concorrer pela terceira vez para mais um mandato de seis anos.

Maduro enfrenta nas urnas Edmundo Gonzalez Urrutia (do Mesa de Unidade Democrática/MUD), o candidato da oposição que a maioria das sondagens coloca na liderança, embora sejam desvalorizadas pelo partido do Presidente, alegando que são fabricadas.

Leia Também: Delegação do PP impedida de entrar na Venezuela critica Sanchez

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