O incêndio que deflagrou esta segunda-feira na Auto Sueco, no Porto, está "circunscrito", revelou o Tenente-Coronel Carlos Marques aos jornalistas, frisando haver grandes danos na fábrica.
"[O incêndio] está circunscrito aqui à Auto Sueco e também houve danos num armazém de peças de automóvel que fica na parte Norte da Auto Sueco, não há vítimas a registar", afirmou.
"Assim que detetado o incêndio, procedeu-se a uma evacuação total do edifício, foram acionados os procedimentos de emergência e ativadas as forças de segurança e emergência que prontamente se deslocaram para o local. Até ao momento [15:40], não foram registados quaisquer feridos", pode ler-se num comunicado enviado à Lusa.
Entretanto, a Avenida AEP já está aberta nos dois sentidos.
O grupo empresarial refere ainda estar "a acompanhar em permanência a evolução do incêndio que hoje deflagrou aproximadamente pelas 13h30 no edifício da empresa na Rua Conde Covilhã, na cidade do Porto".
"A Auto Sueco gostaria de enaltecer a rápida resposta e prontidão das autoridades de segurança e de combate ao incêndio", conclui o comunicado.
Um incêndio de "grandes dimensões" deflagrou esta tarde na Auto Sueco, na zona industrial do Porto, disse à Lusa fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros.
Trata-se de "um incêndio de grandes dimensões para o que a cidade está habituada", afirmou a mesma fonte, adiantando também que, além dos Sapadores, no local já estão os Bombeiros Voluntários Portuenses, aos quais se juntaram bombeiros de São Mamede de Infesta (Matosinhos), além de outras forças de segurança.
De acordo com a página oficial da Proteção Civil, o alerta foi dado às 13:38, estando no local, pelas 15:50, 89 operacionais, auxiliados por 30 meios terrestres.
Há várias ruas cortadas, no caso a Rua Manuel Pinto de Azevedo e a Avenida AEP no sentido sul-norte, e, de acordo com a Câmara do Porto, a Polícia Municipal está a desviar o trânsito pela Rua Conde da Covilhã.
"Neste momento, o objetivo dos operacionais é conseguir conter o fogo apenas ao perímetro da Auto Sueco", refere uma nota da Câmara do Porto, num combate que está a ser dificultado "pelo vento que sopra de sul", segundo os Sapadores.
[Notícia atualizada às 17h30]
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