"Estamos a falar de uma obra que tem de ser concretizada em 20 meses, a partir do dia de hoje, e de um valor de 13 ME, via Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)", com um financiamento a 100% que "inclui a obra e tudo o que são equipamentos inerentes ao funcionamento" da mesma, disse à Lusa o presidente daquele município do distrito de Santarém.
Segundo destacou Bruno Gomes (PS), esta "é a maior obra de sempre", e com "o valor mais alto de investimento" no município, em empreitada que vai "transformar uma escola com 42 anos" de utilização "num edifício novo", em investimento que considerou "muito importante para o ensino e formação" no concelho.
"Este investimento sublinha a importância de proporcionar instalações modernas e adequadas para o ensino, respondendo às necessidades atuais e futuras dos alunos", declarou Bruno Gomes, tendo afirmado que "a futura escola irá proporcionar condições de excelência e será um ponto de viragem para a comunidade ferreirense".
O autarca disse à Lusa que "a obra física, no edifício, implica um investimento de 8.6 ME", com o respetivo auto de consignação hoje formalizado, sendo os restantes 4.4 ME para o "recheio de equipamento".
Em comunicado, o município sublinha que, "após meio século de funcionamento da escola atual, a nova Escola EB 2.3/S Pedro Ferreiro terá um ambiente de aprendizagem mais moderno, eficiente e adaptado às exigências contemporâneas".
Para a Câmara Municipal, esta nova infraestrutura "vai proporcionar melhores condições de estudo, com recursos tecnológicos avançados, preparando melhor os alunos para os desafios do futuro".
"Esta cerimónia marca um momento muito significativo para a comunidade local e representa um passo muito importante para a área da educação de Ferreira do Zêzere", pode ler-se na mesma nota.
A assinatura do auto de consignação da empreitada oficializou o compromisso com a construção da nova escola entre o município de Ferreira do Zêzere e a empresa Nov Pro Construções, S.A, que dispõe de 20 meses para a conclusão das obras.
O investimento, de 13 milhões de euros, é cofinanciado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e pela União Europeia.
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