IGAS investiga caso de mulher com feto morto nas Caldas da Rainha

Caso aconteceu esta segunda-feira. Governo assegura que está a acompanhar o caso.

Notícia

© iStock

Carmen Guilherme
05/08/2024 18:29 ‧ 05/08/2024 por Carmen Guilherme

País

Ministério da Saúde

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou um processo de inquérito ao caso da mulher a quem terá sido recusada assistência, esta segunda-feira, no Hospital das Caldas da Rainha, na sequência de um aborto espontâneo, confirmou o Ministério da Saúde ao Notícias ao Minuto

 

Segundo a mesma fonte, a IGAS instaurou um processo de inquérito e o mesmo foi distribuído a duas equipas multidisciplinares. 

O Governo assegura que "está a acompanhar desde a primeira hora o caso" em questão. 

Recorde-se que a mulher se dirigiu ao Hospital das Caldas da Rainha, depois sofrer um aborto em casa, com o feto dentro de um saco.

As primeiras informações indicavam que a mulher, de 31 anos, que estava grávida de três meses, só foi atendida depois de os bombeiros insistirem que levá-la para Coimbra, numa viagem que demoraria mais de uma hora, seria impossível. 

A notícia foi avançada pela CNN Portugal e confirmada pelo Notícias ao Minuto junto do comandante dos bombeiros das Caldas da Rainha. O responsável revelou que a mulher chegou ao hospital pelos próprios meios, onde lhe disseram que não a podiam admitir. 

À porta do hospital, a perder sangue e com o feto num saco, a mulher teve de ligar para o 112, que acionou os bombeiros. "À chegada deparámo-nos com a mulher suada, a chorar, com muitas dores e uma forte hemorragia", revelou o comandante. 

O pedido de ajuda foi feito ao CODU que encaminhou a mulher para Coimbra. Segundo o comandante, só perante a insistência dos bombeiros, em como a mulher não estava "em condições" de fazer a viagem de mais de uma hora (cerca de 130 quilómetros), é que esta foi aceite no hospital das Caldas da Rainha. 

Por sua vez, o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Oeste negou que "em momento algum" tenha sido recusada a admissão da mulher.

[Notícia atualizada às 18h37]

Leia Também: Montenegro tem de se pronunciar "com urgência" e dar solução para SNS

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas