Mário Nogueira quer revisão do estatuto do professor para avaliar Governo

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse hoje que vai esperar o início da discussão da revisão do estatuto do professor e analisar o investimento no Orçamento do Estado para avaliar o Governo.

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© Divulgação FENPROF

Lusa
12/09/2024 15:59 ‧ 12/09/2024 por Lusa

País

Professores

Para Mário Nogueira, é a partir de outubro, com o Orçamento do Estado, revisão do estatuto e valorização da profissão, que se vai perceber qual "a vontade política" do Governo resolver os problemas da educação.

 

Mário Nogueira falava aos jornalistas no final da cerimónia oficial de abertura do ano letivo, que decorreu na Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, e onde esteve a "representar os mais de 50 mil docentes que mereciam estar representados" na sessão solene.

"Como é evidente não aplaudi o discurso do presidente da Assembleia da República [José Aguiar Branco] quando disse que era preciso que passassem as escolas a contratar os professores, como não aplaudi a senhora presidente da Associação de Municípios [Portugueses, Luísa Salgueiro], quando disse que era preciso aprofundar a municipalização", assumiu Mário Nogueira.

O sindicalista adiantou ainda aos jornalistas, que entre 23 de setembro e 03 de outubro, vão fazer em todos os distritos, começando por ordem alfabeta, e a terminar em Viseu, dois plenários diários com os professores.

Mário Nogueira adiantou que "acabará com uma grande iniciativa de professores na rua", no dia 05 de outubro em Lisboa, com início no Rossio e fim marcado para o Largo de Camões, no dia em que se assinala Dia Mundial do Professor.

"Queremos associar este ano o Dia Mundial do Professor aos 500 anos de Camões e será uma iniciativa onde traçaremos e deixaremos claras quais são as propostas que temos par ao estatuto e quais são as linhas vermelhas que traçamos desde já", adiantou.

A sessão que assinalou o início do ano letivo contou com membros do Governo e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, deputados, entidades civis, religiosas e militares da região de Viseu.

Leia Também: Aguiar-Branco apela a "igualdade de oportunidades" na escola pública

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