Um incêndio que deflagrou na noite de domingo, dia 15 de setembro, em Oliveira de Azeméis é o mais preocupante e o que empenha mais meios de combate ao fogo neste momento. Um bombeiro que estava no terreno perdeu a vida por "doença súbita".
Um operacional da corporação de São Mamede de Infesta, que combatia o incêndio, morreu vítima de doença súbita, apesar de ainda ter sido assistido no local por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A corporação manifestou "o mais profundo pesar" pela morte do seu operacional João Silva, que apelidam de "carismático 30".
"Apresentamos os mais sentidos pêsames à família, amigos e manifestamos a nossa solidariedade neste momento de dor", pode ler-se na publicação.
Cerca das 7h30, duas das três frentes deste incêndio continuavam ativas e uma já estava "mais controlada", de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Por essa hora, ainda não havia meios aéreos a apoiar o combate ao fogo, apesar da ANEPC ter referido estar à espera que nasça o dia para enviar meios aéreos para o local.
No entanto, durante a noite, o fumo causado pelas chamas obrigou à evacuação do hotel Vale do Rio, por precaução.
Pelas 7h50 estavam envolvidos no combate ao fogo 443 homens, apoiados por 146 viaturas.
De acordo com a ANEPC, há mais três incêndios que mobilizam centenas de meios - em Castelo Branco (248 homens e 43 veículos), Sever do Vouga (157 homens e 54 veículos) e Penalva do Castelo (111 homens e 36 veículos).
De salientar que mais de uma centena de concelhos estão hoje em perigo máximo de incêndio devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que colocou oito distritos do continente sob aviso amarelo.
Em perigo máximo de incêndio estão mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Aveiro, Viseu, Porto, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga.
Leia Também: Bombeiro que combatia chamas em Oliveira de Azeméis morre de doença súbita