"Estamos disponíveis, naturalmente, como sempre, para trabalhar com o Governo, junto das populações, para responder com este reforço, mas precisamos agora de conhecer as regras de como tudo isto vai funcionar",referiu.
No final de uma reunião do conselho diretivo, Luísa Salgueiro disse à agência Lusa que a ANMP não tinha qualquer informação sobre o reforço de habitação pública anunciado na última sexta-feira.
De acordo com o anúncio, o Governo prevê "mais do que duplicar a oferta pública de habitação", no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, subindo a fasquia da construção de 26 mil para cerca de 59 mil casas até 2030.
Em declarações à agência Lusa, Luísa Salgueiro manifestou a necessidade da ANMP ser informada acerca da forma como o governo o pretende fazer.
"Qual o envolvimento dos municípios, qual o financiamento que estará associado a essa medida, se haverá recurso, em princípio, ao financiamento do Banco Europeu de Investimentos, de que forma é que os municípios podem agilizar os processos", acrescentou.
A também presidente da Câmara Municipal de Matosinhos evidenciou que os municípios estão "todos comprometidos nesta vontade de servir o país com mais habitação pública" e que o anúncio corresponde a uma necessidade, no entanto, desconhecem "como ele se vai materializar".
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