A4 cortada em Penafiel no sentido Amarante-Porto devido aos incêndios
A autoestrada 4 (A4) foi hoje cortada ao trânsito ao quilómetro 39, em Penafiel, no distrito do Porto, no sentido Amarante-Porto, devido a um incêndio florestal, divulgou hoje a Brisa.
© Octavio Passos/Getty Images
País Incêndios
"A Brisa Concessão Rodoviária informa que o trânsito na A4 está cortado no sentido Amarante--Porto, ao quilómetro 39, devido a incêndio", pode ler-se num comunicado hoje enviado às redações.
De acordo com a concessionária, "a alternativa para quem viaja é sair da A4 no nó de Castelões", em Penafiel.
Em causa está um incêndio que se iniciou na tarde de segunda-feira, pelas 15:08, e que mobilizava hoje, pelas 15:10, 18 operacionais e cinco meios terrestres.
Devido aos incêndios, também na sub-região do Tâmega e Sousa, em Baião e Marco de Canaveses estão cortadas a EN101 em Bustelo, a EN221 entre Eiriz e Campelo e a EN321-1 entre Soalhães e Baião, e em Resende está cortada a EN222 entre Oliveira do Douro e Freigil.
Na Área Metropolitana do Porto, em Gondomar permanecem cortadas a A41 entre Mêdas e Aguiar de Sousa, a A43 no sentido O/E entre Gondomar e A41, e a EN 101 corte entre Cavalinho a Mesão Frio.
Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região Norte e Centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.
Hoje, às 13:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências, envolvendo mais de 5.400 operacionais, apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.
Desde domingo, as chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, Vila Real, em Vila Pouca de Aguiar, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo. Mas foi o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos de incêndio, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.
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