Vacinação nos lares e cuidados continuados decorre no 1.º mês da campanha

Os utentes de lares e na rede de cuidados continuados devem ser vacinados nos primeiros 30 dias da campanha de vacinação, que arrancou na sexta-feira, exceto nos locais onde forem detetados surtos ativos de Covid-19 ou de gripe.

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Lusa
24/09/2024 08:57 ‧ 24/09/2024 por Lusa

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Vacinação

Segundo a orientação divulgada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a campanha de vacinação sazonal contra a gripe e Covid-19 em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI), instituições similares e na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, onde existam surtos ativos, as pessoas que não tiveram Covid-19 devem ser vacinadas após 10 dias do último caso identificado.

 

O documento diz ainda que os pontos de vacinação devem articular com os serviços locais de saúde pública de âmbito local a monitorização deste processo, indicando o número de profissionais e de utentes/residentes vacinados contra a Covid-19 e gripe.

Quanto à vacinação sazonal nos ERPI ou similares que não estão autorizadas como pontos de vacinação, esta deverá ser articulada com as respetivas Unidades Locais de Saúde, para identificar as instituições e as pessoas elegíveis, calendarizar e administrar as vacinas.

A orientação conjunta indica ainda que cabe às equipas locais de vacinação, em articulação com os serviços de saúde pública de âmbito regional e a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), a monitorização deste processo, reportando o número de instituições visitadas e de profissionais e utentes/residentes vacinados.

As unidades de saúde dos setores privado e social que pretendam ter um ponto de vacinação, poderão submeter o pedido de autorização à respetiva ULS, acrescenta.

A campanha de vacinação arrancou no passado dia 20 nas unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e em mais de 2.500 farmácias e, este ano, as pessoas com 85 anos ou mais foram abrangidas pela vacinação com a vacina de dose reforçada e terão de se vacinar nos centros de saúde.

A DGS justificou a exclusão da vacinação das farmácias a pessoas com 85 anos ou mais com "questões de logística" face à disponibilidade de vacinas contra a gripe de dose elevada e ao número de postos de vacinação.

Há quase cinco milhões de vacinas contra a gripe e a Covid-19 para administrar.

Mais 25 farmácias aderiram este ano à campanha de vacinação, que no arranque da campanha abrangia 2.519 unidades.

As farmácias vão funcionar em complementaridade com os centros de saúde, administrando as vacinas a utentes entre os 60 e os 84 anos e aos seus profissionais de saúde.

O Governo vai gastar 7,6 milhões de euros com a vacinação contra a Covid-19 e a gripe nas farmácias e quer ter mais pessoas vacinadas até ao final de novembro do que em 2023.

As farmácias comunitárias vão receber três euros por cada vacina administrada e poderão receber mais 11 cêntimos para compensar os custos inerentes à gestão de resíduos, desde que seja assegurada uma taxa máxima de inutilização de doses de vacinas (1,5%), correspondente àquela que é igualmente assegurada no contexto das entidades do SNS.

Leia Também: Especialistas e doentes querem vacina contra a zona em programa

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