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Equipas fazem trabalho de mitigação de impacto em zonas ardidas de Fafe

A Câmara de Fafe, no distrito de Braga, está a realizar ações de estabilização de emergência pós-incêndios para mitigar os impactos nas áreas ardidas na semana passada, indicou hoje a autarquia.

Equipas fazem trabalho de mitigação de impacto em zonas ardidas de Fafe
Notícias ao Minuto

25/09/24 14:49 ‧ Há 2 Horas por Lusa

País Incêndios

"No seguimento do elevado número de ocorrências de incêndios rurais que assolaram o concelho de Fafe e que resultaram numa extensa área ardida, várias equipas do município de Fafe e também de sapadores florestais estão a realizar intervenções em locais estratégicos, tendo em vista a estabilização de emergência pós-incêndio", informa-se numa nota enviada à Lusa.

 

Assinala-se, ainda, que se procedeu a uma avaliação das áreas afetadas, avançando-se depois com um conjunto de medidas imediatas de estabilização pós-incêndio, antecipando as condições meteorológicas.

"Desta forma, reduzem-se os impactos negativos provocados pela erosão hídrica, que aumentam o risco de deslizamentos e degradação do solo nas áreas afetadas pelos incêndios", explica.

O município e as juntas de freguesia estão também a realizar trabalhos preventivos nas zonas envolventes às áreas ardidas e nas áreas historicamente identificadas como mais sensíveis.

"Estão igualmente a proceder à monitorização das mesmas, considerando a previsão de agravamento das condições meteorológicas", segundo a autarquia local.

Os trabalhos estão a ser acompanhados e articulados pelo Gabinete Técnico Florestal do Município de Fafe e pelo Serviço Municipal de Proteção Civil.

A Proteção Civil avisou na terça-feira a população para o risco de cheias, derrocadas, deslizamentos e queda de estruturas e árvores devido à previsão para hoje e quinta-feira de chuva e vento fortes nas regiões do Norte e Centro.

Nas zonas recentemente atingidas por incêndios florestais, que queimaram vegetação e cobriram o solo de cinzas, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil salienta o risco de deslizamentos, derrocadas e contaminação de fontes de água potável.

Nove pessoas morreram e mais de 170 ficaram feridas em consequência dos incêndios que atingiram na passada semana sobretudo as regiões Norte e Centro de Portugal.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil contabilizou oficialmente cinco mortos nos fogos.

Os incêndios florestais consumiram, entre os dias 15 e 20 de setembro, cerca de 135.000 hectares, totalizando este ano a área ardida em Portugal quase 147.000 hectares, a terceira maior da década, segundo o sistema europeu Copernicus.

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