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Açores com mais 121 alunos no ensino profissional no ano letivo 2024/25

Os Açores vão ter mais 121 alunos no ensino profissional em 2024/25 em comparação com o ano letivo anterior, revelou esta quarta-feira o presidente do Governo Regional, que apontou a redução do abandono escolar precoce como um "desiderato".

Açores com mais 121 alunos no ensino profissional no ano letivo 2024/25
Notícias ao Minuto

21:47 - 25/09/24 por Lusa

País Açores

"Temos 946 alunos [no ensino profissional] nos Açores. Já são, em relação ao ano anterior que já foi um sucesso, mais 121 alunos e 49 cursos de nível IV nos nossos 15 estabelecimentos e escolas profissionais. São, aliás, mais sete cursos do que em relação à oferta do ano letivo anterior", adiantou José Manuel Bolieiro.

 

O líder do executivo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) falava na abertura no ano letivo profissional na escola EPROSEC, localizada em Ponta Delgada.

Bolieiro garantiu que o Governo Regional tem como "desiderato" o combate ao abandono escolar precoce, que registou uma taxa de 21,7% nos Açores em 2023, a mais elevada do país.

"Temos muitos jovens e taxas de abandono precoce de educação e formação das mais altas do país e da Europa. Tem de ser um desiderato. Não é esconder este problema com vergonha dele. É encará-lo de frente para o vencermos. Estamos a fazê-lo de forma paulatina", vincou.

O presidente do governo açoriano considerou que os jovens NEET (que não estudam nem trabalham) não têm um "bom registo de cidadania".

"Isso não é um bom registo de cidadania e perspetiva de autonomia pessoal. Também temos esse objetivo de diminuir estes graus que nos colocam nos rankings nacionais e europeus nos primeiros lugares pela versão pior", declarou.

Bolieiro defendeu que o aumento de alunos no ensino profissional "não é um acaso", tratando-se da "consistência da política pública".

"O ensino profissional é uma primeira escolha. É uma vocação. Tem cada vez mais qualidade nos Açores e oferece aos jovens, às suas famílias, ao mercado da empregabilidade e às empresas, qualidade e excelência, que os levará à produtividade da nossa economia", reforçou.

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