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Montenegro defende "ambição" de ver português língua oficial na ONU

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu hoje, na ONU, a "legítima ambição" de ver o português como língua oficial desta organização, que referiu ser um objetivo comum da CPLP que conta com o empenho de Lula da Silva.

Montenegro defende "ambição" de ver português língua oficial na ONU
Notícias ao Minuto

26/09/24 20:29 ‧ Há 3 Horas por Lusa

País ONU

com muito orgulho que vos falo em português", declarou Luís Montenegro, no fim da sua intervenção no debate geral da 79.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque.

 

O chefe do Governo PSD/CDS-PP mencionou que o português é "o quarto idioma mais falado no mundo como língua materna, unindo hoje mais de 260 milhões de pessoas em todos os continentes".

"A língua portuguesa é língua oficial e de trabalho em 33 Organizações Internacionais, desde logo, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)", acrescentou.

O primeiro-ministro defendeu que "é, por isso, legítima a ambição desta comunidade de ver a língua portuguesa reconhecida como língua oficial das Nações Unidas".

"Ainda ontem [quarta-feira] acertei com o Presidente Lula da Silva do Brasil o nosso empenho e disponibilidade para, em conjunto com todos os países que falam a (de) língua portuguesa, concretizar esse objetivo", relatou.

Na sua intervenção, de 18 minutos, Luís Montenegro falou também de ambiente, considerou que "as alterações climáticas são a ameaça existencial" deste tempo e apelou "ao esforço conjunto para a conclusão de um tratado ambicioso para eliminar a poluição por plásticos até ao final do ano".

Entre as vítimas de conflitos atuais, destacou os "refugiados climáticos". 

"A subida das temperaturas, os incêndios florestais -- que ainda recentemente fustigaram de forma trágica o meu país --, secas e outros eventos climáticos extremos têm obrigado milhares de pessoas a deslocar-se", disse.

Por outro lado, o primeiro-ministro pediu um "combate sem tréguas a todas as formas de discriminação e de ódio", alertou para "o desrespeito pelos direitos das mulheres e raparigas ou as perseguições por motivos religiosos ou sexuais" e apontou "os direitos da juventude" como "uma prioridade de Portugal no plano interno e externo".

Noutra parte do seu discurso, realçou o acentuar das "clivagens socioeconómicas" e saudou, em nome e Portugal, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza proposta pela presidência brasileira do G20.

[Notícia atualizada às 23h00]

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