Apoiantes do Climáximo pintam Castelo de São Jorge em Lisboa

Ato levado a cabo, alegadamente, "para apelar às pessoas para pararem de normalizar a violência da crise climática".

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Notícias ao Minuto
27/09/2024 14:37 ‧ 27/09/2024 por Notícias ao Minuto

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Ambiente

Vários apoiantes do Climáximo entraram no Castelo de São Jorge, em Lisboa, esta sexta-feira, e pintaram uma fachada do edifício  de vermelho. 

 

Ao mesmo tempo, lançaram uma faixa onde se lia "23 Nov, Parar Enquanto Podemos", convocando "uma ação de massas" para essa data.

Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto sobre o protesto, os  ativistas realçaram que "a crise climática é um ato deliberado de guerra por parte de governos e empresas contra as pessoas e o planeta, e que a sociedade tem de parar de normalizar estes ataques contra a vida e resistir contra os culpados".

"O verão de 2024 foi o mais quente desde que há registo e na semana passada isso ficou visível de forma dramática com os incêndios que devastaram o Norte do país, matando nove pessoas e destruindo dezenas de casas. Esta tragédia, assim como os períodos de seca extrema, tempestades e ondas de calor, que causarão cada vez mais mortes e migrações forçadas, tem culpados: os governos e empresas incendiários que sabem há décadas que estão a levar-nos para o colapso", escreveu Sara Gaspar, apoiante do Climáximo e porta voz da ação.

EGEAC repudia

EGEAC repudia "ato de vandalismo" ocorrido no Castelo de São Jorge

A empresa municipal que gere os equipamentos de animação cultural em Lisboa repudiou o "ato de vandalismo" ocorrido hoje de manhã no Castelo de São Jorge e referiu que já entregou o caso "às autoridades policiais competentes".

Lusa | 18:47 - 27/09/2024

A escolha da ação recaiu no Castelo de São Jorge porque os ativistas consideram que "os castelos são algo que todas as pessoas querem preservar".

"Mas de que servem monumentos históricos, se permitirmos que a humanidade passe à história? Amanhã o Castelo de São Jorge estará restaurado mas as pessoas mortas e casas destruídas não irão regressar. Enquanto não pararmos de consentir e começarmos a mobilizar-nos para desafiar os planos assassinos de governos e empresas, eles vão continuar a matar e causar devastação por todo o lado. Não há cultura numa sociedade e num planeta morto, e nós recusamo-nos a aceitar esse caminho. A cada dia tens de escolher: vais consentir com a destruição da vida ou vais entrar em resistência para pararmos esta guerra antes que seja tarde demais?", explicou Sara Gaspar.

Recorde-se que, no dia 20 de setembro, os ativistas da Climáximo atacaram  as instalações da Navigator e acabaram detidos.

Leia Também: Ativistas da Climáximo detidas após bloquearem sede da Navigator

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