Em declarações à Lusa, o Capitão do Porto de Vila Real de Santo António e Tavira, João Afonso Martins, disse que as operações foram retomadas pelas 09h00, estendendo-se até Tavira, na costa algarvia.
"As unidades da Polícia Marítima (PM) de Tavira foram já mobilizadas para efetuarem rondas no mar, mantendo-se no rio Guadiana os meios da PM, da Estação Salva-vidas e do Projeto Seawatch", especificou a mesma fonte.
No lado espanhol da foz do rio Guadiana, as autoridades espanholas continuam igualmente a fazer buscas no areal até à Isla Cristina, referiu.
Segundo João Afonso Martins, há "uma redução parcial" dos recursos utilizados, mas "a intensidade nas buscas pela mulher de 44 anos, dada como desaparecida na segunda-feira, irá continuar, pelo menos até domingo", dependendo da evolução da situação.
O carro em que a mulher terá alegadamente caído no rio Guadiana foi localizado submerso na quarta-feira e recuperado um dia depois pelo Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima.
Elementos da Policia Marítima e do Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR realizaram em seguida perícias para tentar apurar as causas que motivaram a queda da viatura para o rio.
As buscas na água foram iniciadas na sequência de diligências em terra por parte da PSP, e após recebida a informação da existência de marcas de pneus num lancil na estrada junto ao rio Guadiana.
Nas operações continuam mobilizados meios humanos e materiais da Autoridade Marítima Nacional (AMN) de Vila Real de Santo António e de Tavira, do Projeto "SeaWatch" e da Estação Salva-vidas de Tavira e Vila Real de Santo António.
Segundo a AMN foram também ativados elementos do Serviço Municipal de Proteção Civil de Vila Real de Santo António e da Proteção Civil de Espanha.
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