Segundo o responsável pela comunicação da PSP/Porto, "existe uma testemunha que viu cinco ou seis pessoas a colar cartazes" na fachada da loja, sendo que a Polícia também teve acesso a "dois vídeos publicados na rede social X (antigo Twitter)", sem mencionar quem aparece nem o que está filmado.
Num dos vídeos publicados na página do grupo de extrema-direita Habeas Corpus, visto pela Lusa, o antigo juiz negacionista Rui Fonseca e Castro aparece em frente às instalações a dizer "estar na Avenida de França, no Porto, para proceder ao encerramento das instalações".
"Enquanto os portugueses não tiverem segurança, saúde, emprego, habitação, a AIMA continuará encerrada (...) por determinação nossa e por tempo indefinido enquanto os portugueses forem cidadãos de segunda na sua própria terra", afirma Rui Fonseca e Castro.
O grupo extremista Habeas Corpus, liderado por Rui Fonseca e Castro, encerrou o balcão da AIMA no Porto, com o ex-juiz a declarar que vai estar fechado "por tempo indeterminado, enquanto os portugueses forem cidadãos de segunda na sua própria terra". pic.twitter.com/dE6enBsbzG
— Mundo Vivo (@mundo__vivo) October 7, 2024
Em comunicado, a AIMA informou que a loja "foi vandalizada na última madrugada" e que devido ao sucedido "não foi possível a prestação dos serviços de atendimento (cerca de 60 agendamentos) e recolha de dados biométricos uma vez que, em simultâneo, registaram-se falhas nos pontos de luz e no acesso à internet".
Segundo Jorge Pimenta, uma patrulha da PSP esteve de manhã na loja e recebeu do responsável a indicação de que "não houve danos", tendo os cartazes afixados sido apreendidos, disse.
A PSP vai fazer seguir o assunto para o Ministério Público, revelou.
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