Em comunicado, esta força de investigação criminal indica que a mulher, de 44 anos, "será coautora num esquema que, pelo menos desde 2022, permitiu e facilitou a entrada de cidadãos estrangeiros no espaço Schengen, em violação das normas legais vigentes".
"Em concreto, com recurso a informação inverídica, a detida falsificou documentação com o propósito de requerer vistos, nos consulados de Portugal em Bangkok [Tailândia] e da Alemanha em Hanói [Vietname], em benefício daqueles cidadãos estrangeiros", explica a PJ.
A arguida está "fortemente indiciada" pela prática de um crime de associação de auxílio à imigração ilegal, de quatro crimes de auxílio à imigração ilegal e, ainda, de quatro crimes de falsificação ou contrafação de documentos.
As diligências efetuadas pela Diretoria do Norte da PJ, que conduz a investigação, "permitiram apreender elementos de prova que reforçam os indícios da prática" dos crimes em causa.
A detida, com dupla nacionalidade, foi presente à autoridade judiciária competente, ficando sujeita às medidas de coação de apresentações periódicas (bissemanais) e de proibição de contactos com as vítimas.
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