O autarca explicou que este montante tem a ver sobretudo com "armazéns, palheiros, máquinas e equipamentos" que foram destruídos pelas chamas na terceira semana de setembro, ainda que tenham também sido atingidos vários tipos de culturas.
Outra rubrica que registou prejuízos elevados foi a relacionada com as infraestruturas municipais, no valor de 900 mil euros.
"Estamos a falar em rede viária, sinalização, equipamentos turísticos, edifícios municipais e redes de abastecimentos", tendo muitos canos de água sido destruídos, contou Vítor Figueiredo.
No que respeita às casas afetadas pelos incêndios - duas de primeira habitação e seis de segunda habitação e devolutas nas localidades de Aldeia, Rompecilha e Covas do Rio -- o prejuízo é de 800 mil euros.
O incêndio começou no dia 16 de setembro no concelho vizinho de Castro Daire e, no dia seguinte, chegou ao concelho de São Pedro do Sul, tendo as chamas consumido cerca de 13 mil hectares.
As freguesias mais afetadas foram Sul, São Martinho das Moitas e Covas do Rio, Figueiredo de Alva, Pindelo dos Milagres, Pinho e Vila Maior.
Segundo o autarca, de imediato "foi dado apoio aos agricultores, com fornecimento de rações e de pastos, apoio psicológico às pessoas das aldeias e foram limpas as redes viárias, porque havia muitas árvores caídas nas estradas".
Nove pessoas morreram e 175 ficaram feridas devido aos incêndios que atingiram sobretudo as regiões Norte e Centro do país. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil exclui desta contagem os dois civis que morreram de doença súbita.
Estes incêndios provocaram 135 mil hectares de área ardida, segundo o sistema europeu Copernicus, e destruíram dezenas de casas.
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