O corpo de Délia Lopes, uma agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) que morreu em África no passado dia 11, chega esta quarta-feira a Portugal.
O caso aconteceu quando a mulher, de 38 anos, regressava de umas férias da Turquia e estava a caminho do Sudão do Sul, onde realizava uma missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).
No Uganda, onde realizava uma escala, perdeu os sentidos e foi declarado o óbito. Segundo indicou ao Notícias ao Minuto o Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), a autópsia "terá sido feita no Uganda", não devendo ser uma nova autópsia realizada em Portugal.
A agente já estaria a sentir-se "adoentada", antes de seguir viagem até à Turquia, onde passou alguns dias de descanso.
O corpo estava retido no país desde a morte, e o atraso com a trasladação estará relacionado com "o facto de que nem todas as companhias aéreas que voam do Uganda terem capacidade de transporte".
O transporte do corpo até Portugal foi tratado pela ONU, considerado que a agente se encontrava na missão de paz da organização.
A chegada ao Aeroporto de Ponta Delgada - João Paulo II, estava prevista para as 9h30 nos Açores, 10h30 em Portugal continental.
A Polícia de Segurança Pública assumiu, juntamente com a família, o transporte até aos Açores, dado que a ONU realizou o encaminha até Lisboa, onde a agente residia. "SINAPOL está de Luto, com o falecimento da associada, Agente Principal Délia Lopes, da Divisão de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço (COMETLIS)", lê-se numa publicação partilhada no Facebook.
A trasladação envolveu, para além da ONU, a PSP e também o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
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