Em declarações na audição conjunta das comissões parlamentares do Orçamento e Finanças e da Saúde a propósito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025, Ana Paula Martins explicou que os certificados da dívida pública comprados anteriormente com dinheiro do INEM retiraram ao instituto "capacidade de investimento em meios e recursos humanos".
Questionada sobre a falta de medidas para o INEM, a governante lembrou que o Governo avançou com a compra de meios para o terreno, decidiu disponibilizar 98 milhões de euros para o próximo concurso de helitransporte de emergência medica, abriu concurso para técnicos de emergência pré-hospitalar e vai iniciar as negociações com estes profissionais no dia 22.
"Se isto não é fazer alguma coisa nos últimos seis meses o que será?", questionou a governante.
Quanto à grelha salarial que será negociada com os técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH), disse que essa matéria "está preparadíssima" para que se possa chegar rapidamente a acordo.
"Se não fizéssemos isto, os TEPH que iríamos contratar acabavam por sair. Foi isso que aconteceu nos últimos anos. Nunca lhes foram dadas condições e nem à mesa se sentaram com eles", afirmou.
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