De acordo com o comunicado deste movimento, a conferência "é criminosa", por reunir algumas das maiores empresas de combustíveis fósseis num momento em que decorre também no Azerbaijão a 29.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29).
"Este é um evento criminoso onde entidades assassinas se fecham negócios para manterem os seus lucros a níveis recorde com a expansão da queima de combustíveis fósseis, à custa da destruição das nossas vidas. Como é que eles se atrevem? Não podemos aceitar que continuem a matar-nos", afirmou Mariana Rodrigues, em declarações citadas na nota divulgada, apontando a responsabilidade de lançar "bombas de carbono" a estas empresas.
O movimento apelou também "a toda a sociedade" para se juntar à manifestação "Parar enquanto podemos", agendada para 23 de novembro, com partida às 15:00 da Praça Paiva Couceiro e o posterior bloqueio da Praça do Chile "quebrar a normalização da violência da crise climática e construir a resistência capaz de desmantelar a indústria fóssil".
Mariana Rodrigues assinalou ainda que a COP29 traz apenas "conversas vazias sobre soluções para a crise climática", ao considerar o Azerbaijão "um petroestado", salientando que o evento junta governos e lobistas de algumas das empresas com mais responsabilidades nas emissões de gases com efeito de estufa.
Para um "futuro sustentável e resiliente", a apoiante do Climáximo, de 29 anos, enfatizou que a solução não passa nem pelas empresas, nem pelos governos: "Têm de ser as pessoas comuns a travá-los e a mudar o rumo da história", concluiu.
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