A greve, que abrange todos os profissionais da educação, desde assistentes técnicos e operacionais, docentes, técnicos superiores e especializados, foi convocada para assinalar a "importância e a necessidade urgente de valorizar e dignificar todos os profissionais da educação".
No pré-aviso entregue no final de outubro, o Stop pede aumentos salariais num valor mínimo de 120 euros, uma avaliação "justa e sem quotas", o direito à formação gratuita e em horário laboral, uma "gestão escolar democrática", com a eleição do diretor e coordenações por todos os trabalhadores da escola e a possibilidade de acesso de todos à Caixa Geral de Aposentações.
O sindicato insiste também no fim do processo de municipalização na educação, que diz potenciar assimetrias regionais no acesso à educação e ser prejudicial para os assistentes operacionais.
As condições de trabalho dos assistentes operacionais são particularmente destacadas no pré-aviso, em que o sindicato reivindica a diferenciação salarial em função da antiguidade e a "diminuição significativa" do rácio de alunos por assistente operacional.
Defende ainda a criação de uma carreira específica, argumentando que a carreira de assistente operacional é "demasiado abrangente", tendo em conta a especificidade das tarefas exercidas pelos trabalhadores das escolas.
Além da greve nacional, foram convocadas concentrações que vão decorrer em simultâneo, a partir das 08:15, em frente à Escola Básica 2,3 Professor João de Meira, em Guimarães, à Escola Básica 2,3 Infante D. Pedro, na Figueira da Foz, e à Escola Secundária Gago Coutinho, em Alverca.
Para as 09:00, está agendada uma concentração em frente à Escola Básica 2,3 Engenheiro Manuel Rafael Amaro da Costa, em São Teotónio, Odemira.
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