Em reunião do executivo, esta tarde, aquela autarquia do distrito do Porto justificou o investimento de 462.995,60 euros, IVA incluído, feito através do estabelecimento de um protocolo com a Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Gaia, com o "impacto muito positivo para o comércio tradicional e para o Turismo" no concelho que as iluminações natalícias de rua, bem como o Concurso de Montras de Natal, provocam.
"É necessário tomar medidas e implementar projetos para garantir que a economia continue a recuperar, a confiança a aumentar e que o comércio local continue a desempenhar um papel de relevo e de afirmação da identidade do concelho. É indubitável que a decoração natalícia nas ruas e lojas é um fator de estímulo e dinamização do comércio local", justifica a autarquia na proposta aprovada por unanimidade, a que a Lusa teve acesso.
O executivo, liderado pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues, que esteve ausente da reunião, aprovou a manutenção da taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em 0,36%, sendo que o PSD considerou a proposta aprovada "manifestamente desadequada", votando contra.
Segundo os social-democratas, a autarquia "podia e devia" reduzir aquela taxa para 0,30%: "Tendo em conta o custo de vida torna-se difícil compreender que a taxa de IMI em V.N.Gaia permaneça tão elevada (...) não acompanhando outros exemplos com claro benefício em termos de poupança fiscal e consequente aumento de rendimento disponível dos proprietários"; explicou o líder da oposição Rui Rocha Pereira (PSD).
Quanto à Derrama, a maioria socialista aprovou manter a manter a taxa em 1,25% para empresas com um volume de negócios superior a 150 mil euros e de 1% para aquelas com um volume de negócios até 150 mil euros, sendo que esta medida teve, igualmente, o voto contra do PSD.
"Entendemos que se justificava um desagravamento da Derrama face à taxa atualmente em vigor, por forma a criar melhores condições para a atração de novas empresas para o concelho", referiu Rui Rocha Pereira.
Já a proposta sobre de manter a participação variável no IRS em 2,5% foi aprovada por unanimidade.
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