Falta pouco mais de um ano para as eleições Presidenciais, mas a lista de potenciais candidatos já vai longa, com nomes a surgir da Direita à Esquerda, com muita ou pouca experiência nas 'lides' da política.
O mais recente nome a juntar-se à lista de putativos candidatos às eleições de janeiro de 2026 foi o do socialista António José Seguro, mas já se falou de Henrique Gouveia e Melo, Augusto Santos Silva, Luís Marques Mendes, Pedro Santana Lopes, António Vitorino e até Pedro Passos Coelho.
Para já, ninguém oficializou a sua candidatura, mas também nenhum deles colocou de parte a hipótese de suceder a Marcelo Rebelo de Sousa.
Mas o que dizem os partidos?
A eurodeputada do Bloco de Esquerda Catarina Martins considerou, na segunda-feira, "preocupante" a ideia de apoiar um candidato presidencial de quem "não se conhece o pensamento político", referindo-se à eventual candidatura do almirante Gouveia e Melo, que ficou conhecido dos portugueses pelo seu trabalho na Task Force das vacinas contra a Covid-19.
Por sua vez, Nuno Melo, líder do CDS-PP e atual ministro da Defesa, parece ver no almirante possível candidato a Belém, uma vez que, recentemente, ambos foram vistos juntos num bar de Lisboa.
Já o primeiro-ministro, Luís Montenegro, realçou que "ninguém deve estar excluído" das presidenciais pela condição militar, enquanto o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, recusou voltar a cometer "o erro" de falar em nomes antes de as pessoas avançarem com as candidaturas.
O Chega disse, anteriormente, que apoiava uma eventual candidatura do social democrata e antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
Esta terça-feira, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, defendeu que este ainda "não é o momento para se discutir" eventuais candidaturas às Presidenciais e que não irá contribuir para colocar o tema na agenda política.
Já o atual Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, que cumpre o seu último mandato, sublinhou apenas que o "Presidente da República deve ser neutral".
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