No mesmo dia que revelou que o mês passado foi o "novembro mais quente" de sempre, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) deu conta de mais uma previsão semanal.
Segundo uma publicação partilhada no Facebook, a tendência não se vai manter e Portugal poderá dar as boas-vindas ao frio típico do inverno.
"Após um episódio de temperaturas acima do habitual para a época do ano, espera-se nos próximos dias uma descida significativa da temperatura em Portugal continental", começam por clarificar os especialistas.
O IPMA refere então que é já a partir de sábado que se esta alteração vai colocar-se em prática, devido à passagem de uma superfície frontal fria e de uma massa de ar polar que se estenderá em direção às Ilhas Britânicas.
"A referida frente fria terá que atravessará o continente no dia 7 terá fraca atividade, resultando em precipitação fraca a moderada nas regiões a norte do sistema Montejunto-Estrela, mas a descida de temperatura que se iniciará após a sua passagem, ao longo desse dia, será acentuada", adiantam. na publicação.
Posto isto, será a partir de 8 de janeiro, domingo, que se vai esperar um "tempo seco e frio", com formação de geada no Interior, "em especial das regiões Norte e Centro, onde nos locais abrigados e nos pontos mais elevados se deverão registar temperaturas mínimas inferiores a 0°C".
O IPMA refere ainda que é a partir deste fim de semana que serão de esperar, na generalidade do território, "noites com temperaturas mínimas entre 0 e 5°C". É esperando, no entanto, que em alguns locais da faixa costeira não esteja tanto frio durante o período noturno.
Já a temperatura máxima também irá registar uma descida, "com valores durante o dia entre 10 e 15°C, sendo pontualmente superiores a 15°C em alguns locais da faixa costeira, e não ultrapassando os 10°C nas terras altas do interior Norte e Centro.".
"Irá também ocorrer uma intensificação do vento, soprando por vezes forte do quadrante norte, em especial nas terras altas e na faixa costeira ocidental, onde deverão ser registadas rajadas até 65-70 km/h. Esta intensificação do vento, associada à descida das temperaturas, irá contribuir para um aumento significativo do desconforto térmico", rematam.
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