Em declarações à agência Lusa, Pedro Machado deixou condolências à família, mulher e filhos de Raul Almeida, 53 anos e seu sucessor na presidência da TCP, "por esta vida perdida tão precocemente de um jovem, que era também um amigo".
"Foi meu sucessor e alguém que soube interpretar bem aquilo que eram os valores da Turismo do Centro de Portugal, a que, também, manifesto os meus sentimentos pela perda do seu presidente", afirmou o governante.
"O Raul era, verdadeiramente, uma força da natureza. Porque mesmo nesta adversidade maior, que infelizmente veio a ganhar-lhe esta corrida final, tinha sempre uma capacidade, uma impulsividade, uma emotividade nas coisas que fazia, era alguém que não desistia", argumentou Pedro Machado.
"Provou ser, de facto, alguém que olha para a vida, que olha para os problemas e para as dificuldades, sempre como uma fase que pode ser, e deve ser ultrapassada", expressou o secretário de Estado do Turismo.
"E isso é um exemplo que fica, para os seus filhos, para os amigos, para quem, como eu, o conheceu bem: alguém que chega adulto à causa pública, mas olha para a causa publica, não na perspetiva de alguma acomodação, mas, antes pelo contrário, sempre na expectativa e na tentativa de poder fazer melhor", notou Pedro Machado.
Raul Almeida, antigo presidente da Câmara de Mira, entre 2013 e 2023, altura em que assumiu a presidência da TCP, morreu hoje em Espanha, numa clínica onde estava internado em tratamento da doença prolongada de que padecia.
Entretanto, a entidade regional divulgou hoje uma nota de pesar sobre o falecimento do seu presidente: "Os pensamentos e a solidariedade da Turismo Centro de Portugal estão, nesta hora difícil, com a família e amigos do Raul, a quem endereçamos os mais sentidos pêsames e manifestamos o nosso profundo lamento".
No comunicado, a TCP considerou Raul Almeida "um homem e um dirigente exemplar, que contribuiu de forma ímpar para o engrandecimento da região Centro de Portugal, em todas as áreas em que pautou o seu trajeto pessoal e profissional".
"Nos últimos 15 meses, abraçou, com enorme entusiasmo e capacidade de trabalho, o desafio de liderar esta entidade regional. O seu desaparecimento tão prematuro é uma perda irreparável a todos os níveis. Mais do que um líder, é um amigo que vemos partir", enfatizou a TCP.
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