A Polícia Judiciária (PJ) revelou, ao início da tarde desta segunda-feira, que ainda não deteve os responsáveis pelas quase 3,5 toneladas cocaína escondidas em bananas e encontradas no Porto de Setúbal, "nos últimos dias". Porém, os inspetores mostraram-se esperançosos em fazê-lo "num futuro próximo".
Numa breve conferência de imprensa, o Coordenador de Investigação Criminal Vítor Ananias revelou que as "investigações prosseguem" não só para apanhar os suspeitos e perceber a que rede criminosa pertencem como a que país (ou países) se destinava a droga encontrada pelos inspetores portugueses.
De acordo com o responsável pela operação, a droga chegou a Portugal vinda de um país da América Latina.
Recorde-se que a PJ anunciou hoje, através de um comunicado enviado às redações que, através da Operação Acácias, que decorreu "nos últimos dias", apreendeu no Porto de Setúbal 3,458 toneladas de cocaína que estava escondida em várias caixas de banana, "acondicionadas em diversas paletes", num navio que faz transportes regulares de fruta entre a América Latina e o continente europeu.
Como o navio cargueiro transportava uma grande quantidade de paletes de banana, a PJ só conseguiu detetar a cocaína "graças a um trabalho longo e meticuloso desenvolvido por investigadores".
Com base nas primeiras informações recolhidas, as autoridades acreditam que a droga apreendida se destinava "a ser distribuída por vários países europeus".
Esta operação da PJ foi desenvolvida em colaboração com a National Crime Agency, do Reino Unido, e as investigações vão continuar "em cooperação com as autoridades de outros países".
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