Investigadores criam modelo matemático para detetar microplásticos no mar

Entre o grupo estão vários especialistas portugueses.

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Notícias ao Minuto
30/12/2024 14:42 ‧ há 2 dias por Notícias ao Minuto

País

Poluição

Um grupo de investigadores portugueses e espanhóis desenvolveram um modelo matemático capaz de detetar o movimento de microplásticos nos ecossistemas marinhos, o que poderá ser "altamente útil" na monitorização das descargas poluentes, como realça a agência EFE.

 

Num comunicado conjunto, lançado no domingo, os especialistas do Instituto Português do Mar da Atmosfera (IPMA) da Universidade de Lisboa e do Instituto Universitário de Investigação Marinha e do Centro Oceanográfico de Cádiz, em Espanha, explicam que o estudo incidiu sobre "um modelo matemático que monitoriza as partículas que são lançadas na foz dos rios de Cádiz".

Entre as várias conclusões, publicadas também na revista 'Science of The Total Environment', está o facto dos investigadores terem percebido que "as características dos plásticos, quer flutuem ou afundem, determinam onde se acumulam e como se dispersam, desde as águas costeiras até ao fundo do oceano".

O estudo – 'Distribuição de microplásticos no Golfo de Cádiz em função da densidade: Uma abordagem de modelagem Langragiana' – detalha a forma como as correntes marítimas e os rios da região transportam e acumulam essas partículas.

Contam os especialistas que os plásticos menos densos, como os de sacos, tendem a flutuar e acumular-se perto das costas, especialmente nos primeiros centímetros da coluna de água. Os mais densos, como o PVC ou o poliestireno, afundam rapidamente e acumulam-se no fundo do mar a profundidades de até 50 metros, embora alguns possam, posteriormente, ser levados pelas correntes.

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