Segundo João Paulo Guerreiro, a escola está desativada há cerca de duas décadas, tendo durante alguns anos servido para a realização de atos eleitorais, mas entrou num estado de degradação que impede a sua utilização.
O autarca adiantou que surgiu, entretanto, a possibilidade de uma candidatura à Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário e, como próximo da escola vai nascer um lar por parte de uma instituição particular de solidariedade social, a Câmara entendeu ser "interessante aproveitar esta oportunidade"
O presidente do município explicou que esta oportunidade permite, por um lado, "recuperar um edifício histórico" em elevado estado de degradação, e, por outro, ter uma valência de que o concelho não dispõe, habitação para situações de emergência social.
A intervenção no antigo estabelecimento de ensino na freguesia de Pussos São Pedro possibilita a criação de quatro fogos de tipologia T1, num investimento integralmente suportado pelo Plano de Recuperação e Resiliência.
O concurso da empreitada foi publicado na sexta-feira em Diário da República com um preço base de 463.808,81 euros, sem IVA, e um prazo de execução de 210 dias.
Acreditando que as obras possam começar em fevereiro, João Paulo Guerreiro apontou a sua conclusão durante o próximo ano.
O presidente da Câmara Municipal afirmou ainda que, no concelho, escolas desativadas foram recuperadas para fins turísticos, e outras reabilitadas para sediar associações do concelho.
"Temos ainda mais algumas que pretendemos não deixar entrar em ruínas. Vamos vendo também, à medida que forem surgindo soluções e possibilidades de interesse, tentar recuperá-las todas", acrescentou.
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