Quando se fala em 'serial killers', a nossa mente transporta-nos logo para determinados filmes e países, como os EUA. No entanto, Portugal também já foi cenário de vários assassinatos em série.
Alguns aconteceram há décadas, outros são mais recentes. O que é certo é que deixam sempre tristeza entre os ente-queridos das vítimas e um rasto de mistério que perdura no tempo.
O Notícias ao Minuto decidiu recordar alguns dos crimes mais macabros que ocorreram no nosso país. Ora veja:
Rei Ghob
Francisco Leitão [na imagem que ilustra a notícia] é dos 'serial killers' mais conhecidos de Portugal e um dos mais recentes. O excêntrico sucateiro de Torres Vedras, que vivia numa casa em forma de castelo, na pequena aldeia de Carqueja, foi condenado a 25 anos de prisão, pelos crimes de homicídio e violação de menores, em 2012.
Entre 2009 e 2010, o Rei Ghob, como se auto-intitulava no Youtube, onde mostrava os seus alegados poderes sobrenaturais, violou, matou e torturou um rapaz e duas raparigas, por questões "passionais". Os corpos nunca chegaram a ser encontrados.
Manuel Palito
Em 2014, Manuel Palito matou a sogra e uma tia da ex-mulher. Depois esteve 34 dias em fuga. Acabou por morrer, na prisão, de leucemia.
Tó Jó
António Jorge Santos matou os pais à facada, em 1999, em Ílhavo. Na altura, houve especulações de que os homicídios poderiam estar ligados a rituais satânico.
Monstro de Beja
Francisco Esperança ficou conhecido como o Monstro de Beja depois de, em 2012, assassinar a mulher, a filha, a neta e os animais de estimação com uma catana. O 'serial killer' acabou por se suicidar na prisão.
Cabo Costa
Em 2007, o antigo militar da Guarda Nacional Republicana (GNR) António Luís Costa foi condenado a 25 anos de prisão pelo homicídio de três jovens, em Santa Comba Dão. Os crimes começaram em 2005, um ano após o Cabo Costa, como ficou conhecido, se reformar.
Em tribunal ficou provado que o assassino, que era descrito por muitos como um homem "do bem, educado, bondoso e muito honesto", assim como casado e pai de dois filhos que também pertenciam à GNR, foi "movido por um impulso sexual".
O Mata-Sete
No dia 1 de março de 1987, Vítor Jorge matou cinco jovens, a quem tinha dado boleia, a tiro e à pancada na Praia do Osso da Baleia, em Pombal. Depois dirigiu-se a casa e matou a mulher a filha mais velha. O crime chocou o país e o assassino, que ficou conhecido como 'Mata-Sete', foi condenado a 20 anos de prisão. No entanto, foi libertado após 14 anos de pena, em 2001. Ao que parece, vive em França.
O estripador de Lisboa
Ao contrário dos outros casos, este serial killer nunca foi apanhado, deixando um intenso mistério no ar. Entre 1992 e 1993, três mulheres ligadas à prostituição e à dependência de drogas foram estranguladas e cortadas. Retiraram-lhes até alguns órgãos, antes de abandonar os corpos, de madrugada, na Póvoa de Santo Adrião e em Entrecampos.
Apesar de ao longo dos anos terem sido analisadas várias pistas, a verdade é que o estripador de Lisboa nunca foi detido.
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