'Serial killers' portugueses. Eis alguns dos casos que mais chocaram país

Do misterioso estripador de Lisboa ao excêntrico Rei Ghob, estes foram alguns dos assassinos em série mais mediáticos de Portugal.

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Notícias ao Minuto
15/01/2025 14:36 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

País

Serial Killer

Quando se fala em 'serial killers', a nossa mente transporta-nos logo para determinados filmes e países, como os EUA. No entanto, Portugal também já foi cenário de vários assassinatos em série.

 

Alguns aconteceram há décadas, outros são mais recentes. O que é certo é que deixam sempre tristeza entre os ente-queridos das vítimas e um rasto de mistério que perdura no tempo.

O Notícias ao Minuto decidiu recordar alguns dos crimes mais macabros que ocorreram no nosso país. Ora veja:

Rei Ghob

Francisco Leitão [na imagem que ilustra a notícia] é dos 'serial killers' mais conhecidos de Portugal e um dos mais recentes. O excêntrico sucateiro de Torres Vedras, que vivia numa casa em forma de castelo, na pequena aldeia de Carqueja, foi condenado a 25 anos de prisão, pelos crimes de homicídio e violação de menores, em 2012.

Entre 2009 e 2010, o Rei Ghob, como se auto-intitulava no Youtube, onde mostrava os seus alegados poderes sobrenaturais, violou, matou e torturou um rapaz e duas raparigas, por questões "passionais". Os corpos nunca chegaram a ser encontrados.

Manuel Palito

Em 2014, Manuel Palito matou a sogra e uma tia da ex-mulher. Depois esteve 34 dias em fuga. Acabou por morrer, na prisão, de leucemia.

Tó Jó

António Jorge Santos matou os pais à facada, em 1999, em Ílhavo. Na altura, houve especulações de que os homicídios poderiam estar ligados a rituais satânico.

Monstro de Beja

Francisco Esperança ficou conhecido como o Monstro de Beja depois de, em 2012, assassinar a mulher, a filha, a neta e os animais de estimação com uma catana. O 'serial killer' acabou por se suicidar na prisão.

Cabo Costa

Em 2007, o antigo militar da Guarda Nacional Republicana (GNR) António Luís Costa foi condenado a 25 anos de prisão pelo homicídio de três jovens, em Santa Comba Dão. Os crimes começaram em 2005, um ano após o Cabo Costa, como ficou conhecido, se reformar.

Em tribunal ficou provado que o assassino, que era descrito por muitos como um homem "do bem, educado, bondoso e muito honesto", assim como casado e pai de dois filhos que também pertenciam à GNR, foi "movido por um impulso sexual".

O Mata-Sete

No dia 1 de março de 1987, Vítor Jorge matou cinco jovens, a quem tinha dado boleia, a tiro e à pancada na Praia do Osso da Baleia, em Pombal. Depois dirigiu-se a casa e matou a mulher a filha mais velha. O crime chocou o país e o assassino, que ficou conhecido como 'Mata-Sete', foi condenado a 20 anos de prisão. No entanto, foi libertado após 14 anos de pena, em 2001. Ao que parece, vive em França.

O estripador de Lisboa

Ao contrário dos outros casos, este serial killer nunca foi apanhado, deixando um intenso mistério no ar. Entre 1992 e 1993, três mulheres ligadas à prostituição e à dependência de drogas foram estranguladas e cortadas. Retiraram-lhes até alguns órgãos, antes de abandonar os corpos, de madrugada, na Póvoa de Santo Adrião e em Entrecampos.

Apesar de ao longo dos anos terem sido analisadas várias pistas, a verdade é que o estripador de Lisboa nunca foi detido.

Leia Também: Agressor de bombeiro pode cumprir pena por tentativa de homicídio

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