A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, afirmou que esperar 17 horas nas urgências dos hospitais "é inaceitável" e prometeu apresentar, "muito em breve", o "plano de emergência e transformação da saúde".
"Nunca deixei de dizer que Lisboa e Vale do Tejo é um enorme problema e não nasceu ontem. Temos de fazer um caminho. Dezassete horas à espera de se ser assistido numa urgência hospitalar é inaceitável e, por isso, tomaremos medidas muito em breve neste sentido", afirmou Ana Paula Martins, no Hospital de Santa Maria, depois de ser confrontada, pelos jornalistas, com os tempos de espera dos doentes urgentes no Amadora-Sintra este fim de semana.
Além do "plano de emergência e transformação da saúde", a ministra prometeu outras "duas coisas": o balanço do plano de inverno "no final" da estação e a divulgação dos relatórios dos peritos da Direção-Geral da Saúde.
"Faremos ponto de situação para esclarecer os portugueses", garantiu a ministra da Saúde durante uma visita ao centro de radioterapia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Por fim, Ana Paula Martins revelou que o Governo vai nomear uma nova Coordenação Nacional de Cuidados Paliativos após falhas da comissão anterior.
"Temos uma visão diferente para os cuidados paliativos enquanto Governo e a equipa que vamos escolher tem uma visão alinhada com a do Governo. A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde tem, por estatuto, além da rede nacional de cuidados continuados, a monitorização e vai também ter para os cuidados paliativos", acrescentou.
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