Rangel acusa PS de mudar "completamente de posição" sobre vistos

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmou hoje que o PS "mudou completamente de posição" em relação aos vistos, enquanto os socialistas acusaram o Governo de não ter soluções para o fim da manifestação de interesse.

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© FILIPE AMORIM/AFP via Getty Images

Lusa
04/02/2025 19:42 ‧ há 2 horas por Lusa

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"O PS mudou completamente de posição. Veio para a boa posição e saudamos isso. Mudou completamente, não há como iludir isso", apontou Paulo Rangel, durante uma audição regimental na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.

 

O deputado socialista Paulo Pisco afirmou que o ministro tinha prometido, em julho passado, que haveria uma solução "em dois ou três meses" para a "situação caótica" dos postos consulares.

"Há muitas pessoas com as vidas interrompidas e há uma necessidade absoluta de mão-de-obra. A decisão de acabar com a manifestação de interesse foi desumana", criticou o deputado socialista.

Na resposta, o chefe da diplomacia portuguesa considerou "extraordinário" que o PS "fale a duas vozes", referindo-se a declarações recentes do secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, que disse que a manifestação de interesse, criada pelo governo de António Costa, "tinha sido um erro e tinha tido um efeito de chamada" de imigrantes.

Também pelo PS, João Paulo Rebelo retorquiu que Pedro Nuno Santos "fez alguns comentários, mas foi lapidar a dizer que nunca teria terminado com a manifestação de interesse sem dar uma alternativa".

Rangel afirmou que "há soluções, que estão no terreno", destacando o trabalho da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).

"Lamento que o senhor deputado não fale da extinção do SEF [Serviço de Estrangeiros e Fronteiras] e da total inoperância de José Luís Carneiro [ministro da Administração Interna do governo socialista]. Nós estamos a resolver e ainda levamos com invetivas dos que criaram o problema", criticou.

O ministro afirmou que "50 funcionários podem ser deslocados para postos e vão estar a acompanhar, nomeadamente os canais de migração regular para efeitos laborais e das empresas".

"Estão a alguns dias de começarem a trabalhar", referiu ainda.

Leia Também: Moçambique: "Disponibilidade do novo presidente deve ser aproveitada"

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