Ministro defende investimento em Defesa "sem negligenciar prestações sociais"

O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, defendeu hoje que um maior investimento na área de soberania deve ser feito garantindo um "bom desempenho da economia" e "sem negligenciar prestações sociais".

Notícia

© Global imagens

Lusa
05/02/2025 14:00 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Defesa

"Temos que assegurar que aumentamos o investimento na Defesa mas simultaneamente continuamos a garantir o bom desempenho da economia, sem negligenciar as prestações sociais", defendeu o governante.

 

Nuno Melo falava aos jornalistas no Ministério da Defesa, em Lisboa, na cerimónia de posse de D. Sérgio Dinis como chefe do Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas e das Forças de Segurança, sucedendo nas funções a D. Rui Valério, patriarca de Lisboa.

O ministro lembrou que o Governo português já se comprometeu em atingir em 2029 um investimento de 2% do Produto Interno Bruto no setor da Defesa, esforço que considerou ser "muito substancial".

No passado dia 27 de janeiro, a propósito da visita a Lisboa do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou que o Portugal está disponível para antecipar "ainda mais" este calendário.

Nuno Melo salientou que o investimento em Defesa "mede-se em percentagem do PIB", pelo que "é de vantagem" que Portugal tenha "um bom desempenho da economia".

"Se assegurarmos que até 2029 crescemos até 2% estaremos a servir bem as Forças Armadas, a garantir que melhor desempenharão as missões dentro e fora de fronteiras sem pôr em causa outras necessidades orçamentais. O que não invalida, com a alteração rápida dos contextos geopolíticos que outras ponderações possam ser feitas", realçou.

Questionado sobre uma notícia do Jornal de Notícias que refere um aumento da vigilância a navios russos em águas portuguesas e se Portugal tem capacidade para cumprir estas missões, Nuno Melo assegurou que as Forças Armadas "estão à altura de todas as suas circunstâncias".

No passado dia 27 de janeiro, o primeiro-ministro explicou que o prazo para Portugal atingir o objetivo dos 2% - que, logo em seguida, o secretário-geral da NATO considerou insuficiente - dependerá de uma 'task force' criada entre os Ministério dos Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional, Economia e Finanças, e que poderá ainda ser alargada "a outras áreas da governação".

Na segunda-feira, em Bruxelas, à chegada do primeiro retiro de líderes da União Europeia, iniciativa criada para debates mais informais entre os chefes de Governo e de Estado europeus, Luís Montenegro defendeu uma "linha de financiamento própria" para a União Europeia (UE) fazer um "investimento de grande dimensão" em segurança e Defesa, defendendo iniciativas comuns como a dos Planos de Recuperação e Resiliência (PRR).

Leia Também: Nuno Melo afirma que "não lhe compete comentar" política norte-americana

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas