Obstetrícia? "Obrigar mulheres a passar a ponte é um risco enorme"

A ministra da Saúde admitiu hoje que há um problema de segurança na obstetrícia na Península de Setúbal e disse que tudo fará para que o Centro Materno-Infantil seja uma realidade.

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© Gerardo Santos / Global Imagens

Lusa
12/02/2025 14:06 ‧ há 4 horas por Lusa

País

Obstetrícia

"Há uma linha vermelha na obstetrícia que se chama segurança e obrigar mulheres a passar a ponte é um risco enorme que não podemos correr", disse a ministra, que está hoje a ser ouvida na comissão parlamentar de saúde.

 

Ana Paula Martins disse não saber ainda como vai organizar a urgência na Península de Setúbal, mas garantiu que não vai encerrar qualquer maternidade.

Em resposta aos deputados, Ana Paula Martins disse ainda que um dos motivos para que a mortalidade materno infantil na Península de Setúbal seja a mais elevada do país tem a ver com as gravidezes não vigiadas.

"Não é motivo único. Mas é um deles", afirmou.

Em resposta a Paula Santos, do PCP, a ministra salientou que o regime de dedicação plena dos médicos, instituído pelo anterior Governo, ainda tem potencial e manifestou-se convicta de que os médicos não querem o modelo da exclusividade.

"Porque vamos desistir já de um regime que começou há um ano. Ele tem potencial", afirmou Ana Paula Martins, ao adiantar que 9.839 médicos aderiram à dedicação plena, dos quais 5.690 hospitalares e 4.149 médicos de família.

Leia Também: Autarcas contra fim das urgências de obstetrícia do Barreiro

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