Na segunda-feira, às 13h24, ocorreu um sismo de magnitude 4.7 na Escala de Richter, com epicentro a cerca de 14 quilómetros a oeste-sudoeste do Seixal.
O sismo foi registado nas estações da rede sísmica do continente e foi sentido em várias zonas da região de Lisboa.
Segundo uma nota técnico-científica do IPMA divulgada hoje, há registo de duas réplicas com magnitudes 2.4 e 1.7, respetivamente às 10h36 e às 11h34, na terça-feira.
Na nota, o IPMA refere que a geologia e as estruturas geológicas da região da grande Lisboa, incluindo a zona submersa, são complexas, e que na área do sismo de segunda-feira os estudos indicam a presença de numerosas falhas, em particular perto do litoral da Fonte da Telha, na Península de Setúbal.
Nesta zona distinguem-se duas grandes unidades, a Cadeia da Arrábida, que se estende por 30 quilómetros e é limitada a norte pela sinclinal (dobra formada no terreno) de Albufeira.
O IPMA diz que a hipótese mais consensual é que o sismo de segunda-feira tenha resultado de uma falha formada paralelamente à estrutura da Cadeia da Arrábida. Mas acrescenta que estão em análise outras hipóteses sobre a origem do sismo, que não provocou danos.
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