Mulher condenada a 25 anos de prisão nos Açores por crimes contra menores

Os crimes aconteceram entre 13 de setembro de 2022 e o princípio do mês de fevereiro de 2023, em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, nos Açores.

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Notícias ao Minuto
19/02/2025 20:10 ‧ há 2 dias por Notícias ao Minuto

País

Angra do Heroísmo

Uma mulher foi condenada à pena única de 25 anos de prisão por "autoria material e concurso efetivo" de um crime de ameaça agravada, 51 crimes de violação agravada contra uma menor e seis crimes de importunação sexual contra três menores, pelo Juízo Central Cível e Criminal de Angra do Heroísmo, na segunda-feira, 17 de fevereiro.

 

Numa publicação na página oficial, o Ministério Público (MP) revelou que os crimes aconteceram entre 13 de setembro de 2022 e o princípio do mês de fevereiro de 2023, em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, nos Açores.

A suspeita foi ainda condenada nas penas acessórias de proibição de confiança de menores, em especial a adoção, tutela, curatela, acolhimento familiar, apadrinhamento civil, entrega, guarda ou confiança de menores, e de exercício de profissão, emprego, funções ou atividades públicas ou privadas, que envolva contacto regular com crianças, por um período de 20 anos, bem como no pagamento de indemnizações às vítimas.

Na sequência dos crimes, duas das vítimas "ficaram muito perturbadas e afetadas" e tentaram "pôr termo à vida por várias vezes", indicou o MP.

A pena aplicada em tribunal foi devido às "graves consequências da prática dos crimes em relação às vítimas", assim como à "elevada gravidade dos atos cometidos, à personalidade da arguida, ao dolo direto e intenso, ao facto de não ter demonstrado arrependimento, bem como às elevadas necessidades de prevenção especial, atendendo à personalidade impulsiva da arguida e à circunstância de não conseguir controlar os seus impulsos sexuais, e de prevenção geral que se fazem sentir".

A arguida aguarda o trânsito em julgado da decisão sujeita à medida de coação privativa da liberdade de obrigação de permanência na habitação.

A investigação foi dirigida pelo MP de Angra do Heroísmo do DIAP dos Açores, coadjuvado pela Polícia Judiciária (Departamento de Investigação Criminal dos Açores).

Leia Também: MP abre inquérito ao caso da recusa de socorro do hospital de Évora

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