O primeiro-ministro, Luís Montenegro, falou, esta quarta-feira, com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e garantiu um "firme apoio" de Portugal à Ucrânia, "em todas as frentes".
"Acabei de falar com o presidente Zelensky. Agradeci tudo o que o povo ucraniano tem feito pela Europa e reiterei o nosso firme apoio em todas as frentes. Uma paz justa e duradoura pressupõe garantias efetivas de segurança para a Ucrânia, o envolvimento da Europa e dos parceiros transatlânticos", escreveu Montenegro no X (ex-Twitter).
Na segunda-feira, o primeiro-ministro português tinha previsto participar, por videoconferência, numa cimeira de líderes internacionais que decorreu em Kyiv, mas problemas técnicos impediram a ligação, tendo enviado a sua intervenção a todos os participantes.
Acabei de falar com o Presidente @ZelenskyyUa. Agradeci tudo o que o povo ucraniano tem feito pela Europa e reiterei o nosso firme apoio em todas as frentes. Uma paz justa e duradoura pressupõe garantias efetivas de segurança para a Ucrânia, o envolvimento da Europa e dos…
— Luís Montenegro (@LMontenegropm) February 26, 2025
No texto enviado também às redações, Montenegro defendeu que uma Ucrânia "forte e independente" é um fator essencial para assegurar a "estabilidade e a segurança da Europa e da zona transatlântica".
"Desde o primeiro dia, a Europa e os nossos parceiros transatlânticos têm estado lado a lado com a Ucrânia, prestando apoio político, militar, económico e humanitário", afirmou o primeiro-ministro português durante a reunião, de acordo com o mesmo comunicado.
O presidente ucraniano confirmou que vai reunir-se com o homólogo norte-americano, Donald Trump, em Washington, na sexta-feira, para finalizar um acordo sobre a exploração de minerais ucranianos.
Nas últimas semanas, Donald Trump exigiu o acesso a minerais estratégicos ucranianos para compensar os milhares de milhões de dólares pagos a Kyiv durante a administração do ex-Presidente Joe Biden em ajuda militar.
Kyiv espera que o acordo melhore as suas relações com o atual Governo dos EUA, que se deterioraram após violentos ataques verbais do Presidente Trump ao seu homólogo ucraniano nas últimas semanas.
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