"Mantive, com ele, um contacto relativamente longo, nem sempre fácil, mas sempre correcto e gratificante (...) que me levou a apreciá-lo, tanto enquanto homem com grandes talentos do espírito e forte personalidade como enquanto jornalista de rara qualidade, perspicácia e reconhecido mérito", escreve Ramalho Eanes, num testemunho enviado à Lusa.
O ex-Presidente diz ter aprendido não só a estimar, mas também a admirar José António Saraiva, reiterando que "o jornalismo português -- e o país, portanto -- ficam-lhe a dever notável contribuição".
O ex-diretor do Expresso José António Saraiva, cronista do Sol, morreu esta quinta-feira aos 77 anos, vítima de doença prolongada.
Nascido em 1948 em Lisboa, José António Saraiva assumiu a direção do semanário Expresso na década de 80 do século passado e foi o diretor que esteve mais anos à frente do título, no total de 22 anos.
Posteriormente, abandonou o Expresso para fundar o semanário Sol.
O velório de José António Saraiva é hoje na Igreja da Santíssima Trindade, na Rua de Santa Teresa do Menino Jesus, em Miraflores, Algés, a partir das 18h.
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